Criação

 

Criação Agapornis Roseicollis

Criação

Antes de começar sua criação, verifique o local onde irá colocar as suas aves para que elas habitem de maneira satisfatória.

Não tome decisões precipitadas, na aquisição de aves.
Adquira aves de qualidade, anilhadas e de preferência em criadores que garantam uma boa alimentação, higiene nas aves e instalações, que usem uma habitação correcta e adequada para a criação das mesma e que prezem o bem estar e a saúde das aves.
Escolha aves jovens com idade até dois anos, apesar das aves reproduzirem até ao10 anos de idade.
A questão mais complicada que existe na criação dos agapornis é distinguir os machos das fêmeas (espécies onde não há dimorfismo sexual). Esta é a maior dificuldade que muitos encontram quando desejam iniciar a sua própria criação.
Mesmo para criadores mais experientes é difícil distinguir o sexo das aves, principalmente em aves jovens e que não criaram. Um método infalível onde as probabilidades são de 99,9% para a determinação do sexo dos agapornis, é a analise por DNA que por amostra de sangue ou de penas. 
Alguns cruzamentos tem mutações auto sexuadas, ou seja, ligadas ao sexo, e a partir daí, pela cor, pode-se determinar desde pequeno o sexo das crias.
Exemplo: Macho Verde portador de Lutino vs Fêmea Verde = As crias verdes são machos e fêmeas e as crias Lutino são todas fêmeas.
Nas aves adultas consegue-se diferenciar mais facilmente o sexo por apalpação dos ossos da bacia que são mais largos e arredondados nas fêmeas e mais apertados e pontiagudos nos machos. As fêmeas também são ligeiramente maiores e têm a cabeça e o abdómen mais arredondado que os machos. Mas mesmo assim é um método onde podem existir algumas falhas.
Depois do acasalamento e do macho galar a fêmea surge o 1º ovo, são colocados em dias alternados, de 4 a 8  por postura. Os ovos eclodem após 21 a 23 dias.
Normalmente, ocorrem nascimentos em dias consecutivos, durante o prazo de 7 dias. Assim, temos crias da mesma ninhada, de diferentes tamanhos. Para evitar esse problema, podemos retirar os ovos à medida que vão sendo colocados para devolvê-los ao ninho após o término da postura, o que não é aconselhável para criadores iniciantes.
As anilhas devem ser colocados nas crias entre o 8º e o 12º dia do nascimento. Coloca-se as aninhas deixando os dedos da cria na horizontal, sendo 3 para frente e 1 para trás.
Após 25 dias, a perda de crias é praticamente nula. O "desmame" é após os 60 dias. Algumas fêmeas, antes do desmame, tentam expulsar as crias dos ninhos para iniciar uma nova postura, chegando mesmo a arrancar as penas das crias. Para tentar evitar esta situação, deve-se limpar o ninho e colocar aparas.
Algumas fêmeas podem arrancar as penas dos filhos sem ser na época da criação. Isso deve-se principalmente à carência de vitaminas que é encontrada no caule das penas, no sangue. Elas costumam arrancar essas penas na época de criação e alimentar os próprias crias.
Após a separação dos pais, deve-se colocar as crias num gaiola ou voadeira , pelo menos com 1 metro de comprimento para que possam voar e desenvolver a sua musculatura.
Não se deve mexer no bando formado até que realize a primeira muda de penas, 5 a 6 meses após o nascimento. Durante o período da muda, as aves costumam apresentar febre, parecendo até mesmo doentes. Esse é um período perigoso que requer muita atenção quanto à alimentação das crias. Aumente a quantidade de aveia também nesta época.
Ninhos
Podem ser horizontais ou verticais. A parte do fundo, convém ter uma superfície côncava, onde a fêmea coloca os ovos. Mas se não tiver a concavidade não à problema, isto porque os agapornis fazem a construção do ninho.
A medida mais usada  para os ninhos horizontais é de 25cmx16x16.
Coloque folhas de palmeira na gaiola para que a fêmea prepare o ninho à sua maneira. Os Agapornis de aro branco (Fischeri, Personata, Nigrigenis) carregam a palha ou folhas de palmeira no bico inteiras.
Os Roseicollis colocam os fios de palha ou palmeira entre as penas do rabo e levam-nas para o ninho. Dentro do ninho as fêmeas soltam a palha e fazem movimentos circulares. Nos Roseicollis quase sempre só a fêmea faz este trabalho, mas por vezes existe machos que ajudam nesta tarefa.